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Uma Virada no Verbo Eterno


José Adelson de Noronha

 

Amados irmãos e irmãs, que a graça e a paz do Senhor Jesus esteja com todos vocês, assim como em seus lares e projetos de vida.

Como alguns de vocês sabem, estou passando por um período de tribulação pessoal na área de saúde e todos os meus planos, projetos e ministérios tiveram que ser redistribuídos entre o corpo de Cristo.

O Site Verbo Eterno ficou à parte, porque eu esperava, mesmo de casa ou do hospital, dar um certo acompanhamento a vocês, mas, infelizmente, isso não tem sido possível.

Me entristece ver suas questões, pedidos de oração e ajuda e aconselhamentos sem resposta alguma. Eu não posso ser um obreiro morno ou fazer a obra do Senhor relaxadamente.

Por isso, depois de muitas orações decidi que é tempo de abrir o site a outros colaboradores oficiais.

No momento estou orando e buscando do Senhor as indicações desses colaboradores e suas confirmações voluntárias. Até lá, deixarei o site fechado a toda e qualquer participação.

Peço perdão a todos que buscaram o site e não foram atendidos e oro para que seja o Senhor, sempre, a lhes edificar a alma, ensinar, conduzir, guardar, curar e alegrar e, principalmente, a guardar-lhes a fé, a esperança e o amor no coração, em Nome de Jesus.

O Sumiço das Abelhas


 

José Adelson de Noronha

“Um mistério à solta no ar. Abelhas desaparecem nos EUA e na Europa, provocando prejuízos de bilhões de dólares a agricultores”, é o que diz a manchete da revista Veja, de 25 de abril de 2007.

Segundo a reportagem um fenômeno assombroso está acontecendo com milhões de colméias nos EUA, Canadá, França, Inglaterra, Espanha e Suíça. Enxames inteiros somem, de uma hora para a outra, misteriosamente, deixando as colméias apenas com a sua rainha e algumas pouquíssimas operárias. Na Inglaterra alguns apicultores estão registrando perda de 75% das colméias. Na Suíça, 40%. Há lugares que os apicultores registram desaparecimento de 90% de toda a sua criação.

As abelhas saem e não voltam mais. Tampouco são encontradas mortas próximas à sua área de trabalho. Um mistério que os agricultores, cientistas e autoridades não conseguem explicar.

Igrejas estão desaparecendo na Europa

Sintomaticamente, os jornais também noticiam que em muitos países da Europa, especialmente na Inglaterra, Suíça e países nórdicos, muitos templos cristãos estão sendo vendidos por falta de recursos para a sua manutenção. São templos tanto católicos quanto evangélicos.

E quem são os compradores? São famílias ricas que compram para transformá-los em residências. Residências espaçosas, obras de arte em vitrais, bairros familiares pacatos e ordeiros. São estúdios de gravação de DVDs, CDs e outras médias, por causa da excelente acústica que possuem. São bares e boates, por causa do excelente espaço interno, pé direito alto.

E onde estão as famílias que antes freqüentavam esses templos? Onde estão as antigas crianças, adolescentes e jovens que cresceram ouvindo ali a Palavra de Deus? Por que não vão mais à igreja? Por que não têm recursos para a manutenção do templo e seus obreiros? Esses países conhecem o evangelho há séculos. Muitos deles foram o berço de grandes missionários que levaram o evangelho aos confins da terra. E porque estão perdendo a fé agora? Porque estão tirando a Palavra de Deus de dentro de seus lares, suas escolas, do contexto de suas leis.

Fizeram leis liberalizando o divórcio, o aborto, a prostituição. E agora, estão fazendo leis legalizando a união homossexual. E mais, chegam a instituir que o ensino básico deve mostrar às crianças que o homossexualismo é uma opção à sua escolha.

Pessoas com recursos para comprar todo o templo e mantê-lo individualmente não faltam. Mas pessoas com seus dízimos e ofertas para a simples manutenção do templo, isso falta. O que está desaparecendo no coração dos homens? A fé? O temor do Senhor? Será que estão cheios da Palavra de Deus e pensam que não mais necessitam dela? O que antes era local de edificação espiritual passa a ser agora local de recreação carnal, local de conforto para a concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e soberba da vida.

Não sei se o mistério deste sumiço ou “arrebatamento” das abelhas é alguma manifestação de Deus aos corações dos homens. Mas sei que a Bíblia diz que a alma farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todo o amargo é doce (Pv 27:7).

Os países mais “avançados” estão retirando Deus do coração do homem, quando tiram o ensino religioso das escolas, quando tiram a Palavra de Deus de suas constituições, quando rejeitam a fé em troca da vãs filosofias, materialismo, ecumenismo e outros “ismos”. Estará a alma dos homens farta de Deus? Do Deus legítimo, Jesus Cristo? Misticismo há muito. Espiritualismo, também. Mas onde está a fé no sacrifício de Jesus Cristo a favor do pecado do homem?

Jesus faz uma pergunta que é de nos deixar arrepiados, referindo-se ao tempo da sua volta: “Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?” (Lc 18:8). Mas como as pessoas poderão ter fé, se não há local para a pregação da Palavra? A fé vem pelo ouvir e ouvir a palavra de Deus.

Está se confirmando o que a própria Bíblia diz quando afirma que chegará um tempo em que os homens procurarão, pelo mundo inteiro a Palavra de Deus e não a encontrarão. Nesse tempo, certamente aqueles que ainda estiverem aqui, sentirão como se fosse a doçura do mel até a Palavra mais amarga que vier da parte de Deus. E terão toda razão em assim sentirem, pois ela será muito escassa no período da Grande Tribulação. Nesse tempo, todos certamente dirão: “Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca… São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado; e são mais doces do que o mel e o destilar dos favos” (Sl 119:103 e Sl 19:10).

Amados, Jesus está voltando. E um dos sinais claros é que o homem está perdendo o temor do Senhor no coração e, consequentemente, a sua fé. E está perdendo porque não tem semeado as sementes que recebeu para o replantio. Os dízimos e ofertas não têm sido suficientes nem mesmo para a manutenção dos templos cristãos nas nações tradicionalmente cristãs. Que o Senhor tenha misericórdia de nós. “Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que ano após ano se recolher do campo. E, perante o SENHOR, teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu vinho, do teu azeite e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer o SENHOR, teu Deus, todos os dias” (Dt 14:22,23)

Escassez de fruto

Amado irmão, como está sua vida pessoal em relação à Palavra de Deus? Sua casa espiritual está em perfeita conservação ou está sendo alienada segundo a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos? Não descuide de um bem tão precioso. A Palavra é vida para nós, que somos santuário de Deus. Não vendamos nosso templo para que outros se regozijem nele.

Lembre-se de que onde falta abelha, faltará não só a doçura do mel, mas também faltarão os frutos. Determinadas espécies frutíferas necessitam das abelhas para a sua polinização. E os poucos frutos que são produzidos tornam-se estéreis. Os pomares ficam como um jardim mirrado. Seu proprietário jamais poderá falar como o noivo no livro de Cantares falou a respeito do amor de sua noiva, sua amada: “Já entrei no meu jardim, minha irmã, noiva minha; colhi a minha mirra com a especiaria, comi o meu favo com o mel, bebi o meu vinho com o leite. Comei e bebei, amigos; bebei fartamente, ó amados” (Ct 5:1).

E que destino espera ter uma árvore frutífera que não dá fruto? Ser cortada pela raiz. O machado está posto à raiz da árvore. Jesus, amados, busca fruto e mel em ti. Primeiro, o fruto do arrependimento, depois o fruto da luz, que é a bondade, a justiça e a verdade e também o fruto do Espírito Santo. Quando produzimos frutos de arrependimento, o Pai que é o agricultor, vem e limpa para que produzamos mais frutos ainda, para que nosso coração se torne rico na manifestação dos frutos da luz e do Espírito Santo.

Logo após a ressurreição, o primeiro alimento que Jesus tomou foi peixe assado e mel. O peixe assado é um símbolo do pecador arrependido, e o mel é uma figura da presença da Palavra de Deus em nossos corações. “Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel” (Ap 10:9).

Na vinda de Jesus, somente os pecadores arrependidos que tiverem mel, isto é, que guardam a sã doutrina, serão arrebatados. E então, mais uma vez, as autoridades, cientistas e todo tipo de especialistas serão chamados a explicar o fenômeno assombroso. O maior mistério de toda a história da humanidade: O sumiço dos crentes!

Que a graça do Senhor esteja contigo, para que nunca falte em sua vida o amor pela Sua Palavra e assim todos estejamos prontos para a iminente vinda do nosso Senhor Jesus Cristo, o amado de nossas almas, a doçura de nossas vidas.

Precisamos de um Sexto Fundamento


Tim LaHaye

Meu amigo e editor da florescente revista World, que está em sintonia com as notícias da atualidade, escreveu um excelente artigo sobre o que constituem os “fundamentalistas” do tempo passado e aqueles da mídia secular. Nesse artigo, ele cita o brilhante teólogo J. Gresham Machem, o estudioso presbiteriano reformado que definiu os “cinco fundamentos”, escritos pouco depois da virada do século, em torno dos anos 1920.

Um estudo sobre a vida religiosa na América durante aqueles dias expôs a liberalização grosseira de muitos seminários denominacionais, particularmente naquilo que a mídia chama de igrejas “tradicionais”. Ele definiu as crenças centrais mínimas da igreja fundamental como seguem:

(…) a inspiração e infalibilidade da Bíblia, o nascimento virginal de Cristo, a obra expiatória da morte de Jesus, a ressurreição física de Jesus e a realidade histórica dos milagres de Cristo. Esses “fundamentos” eram vistos pelos crentes ortodoxos como alicerces de sua fé cristã – como se fossem as vigas mestras nas quais o restante da estrutura se apóia.[1]

Machem foi um grande defensor da fé, especialmente da inspiração das Escrituras e do nascimento virginal de Jesus. Alguns de seus debates com os liberais, em sua própria denominação, eram como que lendas para a maioria de nós que estudávamos em faculdades e instituições de pós-graduação cristãs conservadoras. Tremo só em pensar o que seria o cristianismo hoje se Machem e sua geração de pregadores, estudiosos e escritores fundamentalistas, além daqueles envolvidos em estudos de nível superior, não tivessem tomado o bordão e lutado as batalhas das guerras pré-anos 60, que fizeram com que os teólogos liberais e a mídia secular os insultassem, distorcessem e degradassem tanto quanto o fizeram. A voz do verdadeiro cristianismo teria morrido se eles não tivessem tomado uma posição agressiva em favor da verdade. Felizmente, o Espírito Santo os guiou e a muitos outros homens e mulheres de Deus que tomaram a Bíblia literalmente e edificaram igrejas que crêem nas Escrituras, e também faculdades cristãs e seminários fiéis, que se levantaram ajudando a Igreja a voltar para uma força vital na América, onde atualmente quase 70 milhões de cidadãos afirmam abertamente que tiveram a experiência do “novo nascimento” em Jesus Cristo. Essas igrejas que crêem na Bíblia estão se levantando em todos os lugares, tanto que na época das eleições muitos políticos buscam abertamente o voto “evangélico”.

Embora possamos agradecer sinceramente a Deus pelo valioso trabalho deles por amor ao Senhor durante a primeira metade do século passado, a igreja de hoje deveria assumir a causa do sexto fundamento que eles infelizmente omitiram ou negligenciaram. Trata-se do ensinamento sobre a Segunda Vinda de Jesus – Sua promessa de arrebatar Seus santos para o céu antes dos sete anos de Tribulação seguidos por Seu Glorioso Aparecimento, quando o Salvador estabelecerá Seu reino de paz sobre o qual reinará como “Rei dos reis e Senhor dos senhores” por mil anos. Ele amarrará Satanás durante todo esse período, após o que as coisas ficarão melhores ainda. Ele levará todos os Seus santos, ou seja, aqueles que colocaram a fé em Sua salvação sacrificial pelos nossos pecados, e nos levará a todos para o céu para sempre.

Há 109 profecias sobre a primeira vinda de Cristo, mas há 224 que prevêem Sua Segunda Vinda.

O motivo pelo qual eu digo que esse ensino sobre a Segunda Vinda é parte integrante das doutrinas fundamentais da Igreja Primitiva é que esse foi o primeiro ensinamento dos cristãos do primeiro século e tem sido assim desde os dias do apóstolo Paulo. Os dois primeiros livros de Paulo, 1 e 2 Tessalonicenses, podem ter sido os primeiros livros do Novo Testamento. Muitos estudiosos pensam que esses livros foram escritos cerca de dezoito anos depois de Pentecostes, para uma jovem igreja que Paulo fundara em Tessalônica. Essa era uma cidade grega forte, cheia de pensamento religioso pagão. Paulo ministrou a esses jovens cristãos por apenas três semanas, até que judeus invejosos o fizeram sair da cidade (At 17.1-9). Leia todos os oito capítulos e sublinhe as referências à Segunda Vinda de Cristo, e você verificará que esse evento é mencionado em todos os capítulos. O Dr. Mark Hitchcock tem um novo livro sobre profecia no qual menciona que há mais de 300 referências à vinda do Senhor no Novo Testamento, que tem apenas 260 capítulos. As profecias compõem 28% da Bíblia. Há mais que 300 profecias relativas à vinda de Cristo no Novo Testamento – uma em cada 30 versículos. Ele também afirma que há 109 profecias sobre a primeira vinda de Cristo (as quais Ele cumpriu completamente), mas há 224 que prevêem Sua Segunda Vinda. Vinte e seis livros do Novo Testamento se referem à promessa de Sua vinda, e três desses foram cartas pessoais a indivíduos. O restante destaca essa importante doutrina que foi pregada nos primeiros dias da Igreja.

Tenho lido que todos os concílios da Igreja desde o primeiro século até os dias de hoje se referiram ao retorno de nosso Senhor. Portanto, estou bastante embasado para me referir à Segunda Vinda como uma doutrina fundamental da Igreja, que deveria ter sido incluída pelo Dr. Machem e seus amigos. Podemos entender a relutância dele em trazer esse assunto à baila, pois, na Igreja Reformada, o tema não ocupava uma posição importante na visão que eles tinham sobre “a fé uma vez entregue aos santos”. A maior parte dos irmãos reformados tem seguido a linha de Agostinho: este ensinava que, embora a Bíblia devesse ser tomada literalmente, as profecias deveriam ser interpretadas de forma simbólica ou alegórica – ou espiritualizadas. Infelizmente, isso tende a confundir o corpo de Cristo sobre o ensinamento fundamental de que Ele voltará, como prometeu, e nos levará à casa de Seu Pai – conforme João 14.1-3 e muitas outras passagens das Escrituras.

Pessoalmente, creio que este é o motivo pelo qual muitos crentes têm se desviado para o amilenismo ou para o pós-milenismo e até do midi-tribulacionismo para o pós-tribulacionismo. Estes são ensinamentos falsos sobre as profecias, que roubam a esperança dos crentes, ensinos baseados na falsa idéia de que as profecias não podem ser compreendidas. Isso leva à questão sobre como Apocalipse 1.3 pode ser cumprido – que a leitura do livro de Apocalipse será uma bênção – se não se pode entendê-lo? Assim, a promessa não pode ser cumprida! Por que Deus inspiraria as profecias na Bíblia a menos que elas sejam para nosso entendimento e edificação? Ele não as inspiraria! É por isso que creio que o sexto fundamento deveria ser a promessa de que Cristo irá manter Sua palavra e a palavra dos discípulos, voltando um dia, como o apóstolo Paulo escreveu:

Por que Deus inspiraria as profecias na Bíblia a menos que elas sejam para nosso entendimento e edificação?

Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras” (1Ts 4.13-18).

Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir da incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir da imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1Co 15.50-58).

Estou no ministério do Senhor há 65 anos e tenho observado que aqueles que têm essa “bendita esperança” na Sua volta, e aquelas igrejas que se posicionam e pregam sobre Sua volta como uma doutrina fundamental de sua vida e de sua igreja, possuem um fogo em seu coração para ganhar outros para Cristo. Esta verdade tem um efeito sem precedentes sobre aqueles que lêem, estudam e pautam o curso de suas vidas através desses ensinos. Eles vivem uma vida mais evangelística e ficam na expectativa de se encontrarem com o Senhor nos céus. Um dia Deus dirá a Seu Filho, o Senhor Jesus, aquilo que o escritor de hinos cunhou em sua grandiosa canção sobre a Segunda Vinda: “Estes são os dias de Yahweh. (…) Filho, vá reunir os meus filhos!” (Tim LaHaye – Pre-Trib PerspectivesChamada.com.br

Nota:

1. Belz, Joel. “The New Fundamentalists” [Os Novos Fundamentalistas], WORLD MAGAZINE, 28 de janeiro de 2012, p.

Extraído de Revista Chamada da Meia-Noite dezembro de 2012

O Tempo de Deus e o Fortalecimento do Islamismo. Por Que?


No passado os babilônios tinham o seu calendário mas os Judeus o de Deus, conhecido por Daniel: “Sabe e entende Daniel: Desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sessenta e nove semanas; …depois será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, … e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.”

No fim dos tempos o abominável: “Proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos, e a Lei; e eles serão entregues na sua mão por um tempo, e tempos, e metade dum tempo”

Nas mãos de quem os judeus serão entregues? Você sabia que o único povo na terra que intercede pelos judeus são os verdadeiros cristãos? Você sabia que os verdadeiros cristãos breve serão tirados da terra? E quando isso acontecer, qual será a maior religião do mundo? Quem estará aqui para interceder por Israel?

Notícia recente:

Muçulmanos estão crescendo em número mais rápido do que qualquer outro grupo religioso no mundo. Sua atual taxa de crescimento é quatro vezes maior do que a dos Cristãos. De acordo com uma pesquisa recente, os que praticam o Islã hoje formam quase um quarto da população mundial com 1.7 bilhões de membros. A Europa está rapidamente se transformando no que alguns chamam de Eurábia, e logo estará sob o poder e o controle do Islã. A matemática mostra que tudo é uma questão de tempo.

Enquanto isso a Irmandade Muçulmana estabelece um plano para, em cinco anos, implantar um califado islâmico em todo o Oriente Médio e Norte da Africa e declara: A Turquia é a capital do califado islâmico e o ministro Erdogan o príncipe do povo que há de vir. O líder espiritual mais proeminente para a Irmandade Muçulmana Sheikh Yusuf al-Qaradawi, declarou que a Turquia é o lugar onde o Califado será estabelecido.

califado

No passado, através da Turquia, os muçulmanos reinaram muitos séculos (impérios Bizantino e Otomano) sobre muitas nações e querem reinar novamente.

Estado Islâmico em Crescimento

Dia 13/02/15: “Gritos em todas as casas” da aldeia El-Aour: A decapitação de 21 homens egípcios, todos cristãos coptas, pelo grupo terrorista Estado Islâmico, chocou o mundo, mas foi sentido com particular dor em El-Aour. Era desta pequena aldeia do Egito, construída nas margens do rio Nilo, que vinham 13 dos 21 homens assassinados.

Os “soldados” do Estado Islâmico divulgaram um vídeo estarrecedor, cujo título era: “Uma mensagem assinada com sangue para a nação da cruz“. Eles se referem à cristandade.

As imagens no vídeo mostram os “soldados” vestidos de preto e os reféns usando um uniforme laranja idêntico ao de outros reféns degolados anteriormente pelo Estado Islâmico. De mãos amarradas nas costas, os cristãos coptas são conduzidos em fila à beira do Mar Mediterrâneo, na costa da Líbia, e obrigados a se ajoelhar. Antes de ser degolados, vários deles aparecem movendo os lábios em oração.

Dois irmãos, um de 25 anos e outro de 23, estavam juntos e oravam e diziam: “Haverá martírio até a volta de Jesus!”. O vídeo, ao final, mostra o Mar Mediterrâneo manchado com o sangue dos da Cruz, segundo definição dos “soldados” islâmicos.

Enquanto isso uma aproximação se consolida, ao longo dos anos, entre os líderes das duas religiões:
a) em maio de 2001, o Papa João Paulo II visita a Turquia e beija o Alcorão na Mesquita, em Istambul;
b) em novembro de 2006, o Papa Bento XVI, descalço, visita o líder dos muçulmanos na mesquita Sultão Ahmet (azul), a mais bela e mais popular de toda a Turquia;
c) em 29set14, o Papa Francisco se torna o terceiro pontífice a entrar numa Mesquita, em Istambul, depois de João Paulo II e Bento XVI. Na Mesquita Sultão Ahmet, uma das mais importantes de Istambul, entrou descalço, ouviu passagens do Alcorão, e rezou …

Papa Francisco reza na mesquita

 

 

 

 

 

Que tempo é esse?

Há uma grande possibilidade de que o anticristo seja um líder muçulmano aliado a um falso profeta romano…

Diz a Bíblia Sagrada em 2 Coríntios 6.15   “Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo?”

Maranata, Senhor Jesus

As Tetas de Deus


José Adelson de Noronha

“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” (Is 49:15).

Uma vez perguntei à minha filha, médica pediatra, se ela, por acaso, esquecia-se por, pelo menos 3 horas, de sua filhinha recém-nascida, quando tinha que afastar-se para trabalhar. A resposta foi: “Não consigo, pai. E mesmo se esquecesse, os meus seios me lembrariam, pois sempre doem quando estão cheios de leite”.

Deus é assim com seus filhos. Ele precisa alimentar-nos, pois seu coração está cheio de amor para dar-nos. Deus está atento ao menor sinal de fome de seus filhos. Basta que expressemos essa fome para sermos atendidos. Mesmo que uma mãe se esqueça de seu filho que ainda amamenta (o que é quase impossível), Deus nunca se esquecerá de nós, desejando saciar-nos em suas tetas.

Muitos cristãos tementes a Deus passam, eventualmente, por desertos terríveis em várias áreas de suas vidas, inclusive na área de pecados por vícios insolúveis, de longa data. Pensam que Deus as abandonou. Suas forças tornam-se nulas quando tentam romper à frente, vitoriosos, mesmo que anêmicos ao final do processo. São anos e anos de vícios e pecados que dominam ao cristão e que por mais que se arrependam, peçam perdão e ainda assim não são libertos. Muitos chegam a duvidar da salvação por crerem que não são convertidos realmente, que não nasceram de novo e que não têm o Espírito Santo.

Esquecem-se que a salvação não é por obra de santidade ou de pureza, mas sim pela Graça de Deus exclusivamente. Claro, pureza e santidade são sinais, mas não são privilégios de salvos, pois muitos ímpios também os possuem e, às vezes, até com maior expressão. Da mesma forma as bênçãos materiais, como lar feliz, prosperidade material, saúde, sucesso, beleza, etc.

Quem é temente a Deus e guarda a esperança passa por aflições sim, embora mantenha a fé na vitória que realmente interessa, que é a vida eterna, concedida por Jesus Cristo na cruz do Calvário. E nesse processo de aflição, luta, derrota, queda, arrependimento, choro e esperança, embora pareça só, ele realmente nunca está sozinho.

Deus é um Pai que nos ama mais do que uma mãe com o peito cheio de leite para dar ao seu bebê. Ele está continuamente com seus olhos colocados em nós, para nos sustentar, amparar, proteger, amamentar. Jó disse que Deus não tira a vista de nós nem o tempo suficiente para engulirmos uma saliva. Graças a Deus pela sua presença. “…Contudo, eu ensinei Efraim a andar; eu o carreguei no colo; mas eles não entendiam que era a minha pessoa quem os curava e zelava por eles. Eu os conduzi com laços de bondade humana e grande amor; fui eu quem lhes tirou o jugo pesado do pescoço, e me inclinei para alimentá-los” (Oséias 11:3,4)

Creiam, Jesus é amor, é ternura, é doçura. Jesus lhes ama como nunca vocês foram amados. O pecador nunca está só em suas aflições. O próprio Senhor está com ele, pois Ele mora com o aflito e abatido. E a Sua presença é motivo de esperança, mesmo que ainda lute com maus pensamentos e pecados.

Tenham esperança, filhos! Não parem de ler a Bíblia, de orar e de buscar os filhos de Deus. Quando alguém está fraco espiritualmente, o melhor remédio e buscar os que estão fortes, mesmo que isso seja difícil. Se tiverem vontade, chorem, gritem pelas tetas de Deus. Entreguem-se qual bebê que chora com fome. Vocês têm fome de paz e têm que chorar para serem alimentados, saciados.

Os seus pecados estão perdoados por Jesus, na cruz do Calvário, e vocês podem ser libertos ainda hoje desses laços malignos que envolvem suas mentes qual tentáculos de morte.

E que possa ser dito a respeito de vocês: “Senhor, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo. Espera, ó Israel, no Senhor, desde agora e para sempre” (Salmo 131)